quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PRECISAMOS DA SUA AJUDA!

Gente,

No dia 30/07 a Patrícia, protetora de NH, e eu estávamos na casa de
passagem e soubemos "por acaso" que a Meg, uma ex cadelinha de rua,
adotada há 1 ano e 8 meses por uma família de São Leopoldo, estava muito
mal em casa, SEM CAMINHAR HÁ 1 SEMANA. Então, corremos de carro p/ lá e a
cena foi chocante... Meg estava dentro de uma caixa de papelão com vários
paninhos, todos molhados pelo xixi, com os olhinhos virados e sem forças
até p/ levantar a cabeça... segundo a familia, levaram numa veterinaria
que, sem solicitar qualquer tipo de exame devido à situação financeira dos
donos, receitou DICLOFENACO por 5 dias (GENTE, NUNCA DÊEM ISSO P/ ANIMAIS,
PODE MATAR!). Bem, nesse momento, a luta pela vida da Meg começou.

A clínica mais próxima que encontramos, em São Leopoldo, foi a Clínica
Central, do Dr. Mauro. Segundo ele, a situação era muito grave e a
cadelinha precisou de injeção para dor, pois os sintomas demonstravam
claramente o sofrimento pelo qual ela passava, mas como ele não podia
interná-la, encaminhou para o Hospital Veterinario de Novo Hamburgo.
Chegando lá, a Dra. Gabriela nos explicou que poderia ser coluna ou
sequelas de cinomose. Então, como era sábado, ela ficaria recebendo soro e
remédios injetáveis até segunda, para, então, coletarem sangue. Gente, de
sábado à quarta, a Meg ficou internada lá, pois aguardávamos os
resultados, mas como eram necessários exames mais sofisticados,
transferimos a Meg p/ a Ulbra na quarta pela manhã... mais uma viagem...
Em anexo, segue um relatório escrito pela Dra. Gabriela direcionado à
Ulbra.

Ao chegar lá, ela nem passou pelo atendimento convencional, a Dra. Camila
a encaminhou diretamente p/ a UTI. No Hospital da Ulbra, foram feitos
muitos exames de sangue, raio X da coluna e na sexta à noite, ela foi
encaminhada para a Clínica Mundo Animal de POA p/ consulta com o Dr.
Renato, profissional especialista em coluna, o qual nos solicitou uma
tomografia, pois todos os exames apresentavam indícios de uma infecção
grave e alterações na medula, mas somente uma tomografia nos daria
possibilidades para realizar ou não uma cirurgia que, por menores chances
de sucesso, estávamos decididas a tentar. Então, no sábado pela manhã, Meg
foi transportada para a Clínica do Dr. Marcio e do Dr. Cardoso p/ a
realização do exame. Gente, não sei de onde a Patricia e eu tiramos tanta
força, foram momentos de muita dor p/ nós vê-la sofrendo daquela maneira,
foram muitas lágrimas, mas estávamos dispostas ir até o fim, tentar todas
as possibilidades.

Após 1h30 de espera, ela já acordava da anestesia e foi novamente levada
p/ a Clínica Mundo Animal. O resultado?... Não havia mais o que fazer... a
situação era gravíssima e a cirurgia não resolveria o problema, pois ela
já estava num estágio muito avançado, havia um hemorragia dentro da
medula... enfim, a Meg foi eutanasiada no sábado à tarde...

Gente, compartilhei isso tudo com vocês para que possam entender a nossa
situação nesse momento: como protetoras, não recebemos nenhuma ajuda de
prefeituras, empresas ou padrinhos. Então, a fim de arrecadar o valor
necessário para cobrir os gastos com a Meg (já que não recebemos nem 1,00
da familia dela...), faremos um brechó no dia 20/08 na Associação de
Moradores do Bairro Rondonia, de Novo Hamburgo, pois como vocês podem ver
em anexo todos os comprovantes do cartão de crédito, precisamos arrecadar
R$ 2.051,35. Então, estamos aceitando roupas e calçados em bom estado,
brinquedos, eletrodomésticos, artesanato, enfim, o que vocês puderem doar
p/ vendermos no brechó.

Abaixo segue um resumo dos gastos com as clínicas, bem como dados
bancários para quem puder e quiser nos ajudar doando qualquer valor.

> Consulta Clínica Central e injeções: R$ 70,00
> Despesas no Hospital de Novo Hamburgo: R$ 230,00
> Despesas na Ulbra: R$ 458,55
> Despesas 1 na Clínica Mundo Animal: R$ 150,00
> Despesas 2 na Clínica Mundo Animal: R$ 125,00
> Despesas 3 na Clínica Mundo Animal: R$ 167,80
> Despesas na Clínica Dr. Márcio - tomografia: R$ 850,00

Total: 2.051,35

Dados para depósito:

Caixa Econômica Federal
Agência 0511
Conta 013.00127813-4
Andreia Araujo da Silveira

Obrigada!

Andreia e Patrícia
animaisderua@sinos.net
pati@sinos.net







segunda-feira, 25 de julho de 2011

SOCORRO PARA SANNY!!

Gente,

Olhem a situação dessa cadelinha... precisamos de ajuda p/ castrá-la,
vaciná-la, vermífugos, antipulgas, além de Cidectin e Fluconazol de 50mg
para sarna e fungos...

Ela foi resgatada de uma calçada em frente a uma empresa de Sapucaia do
Sul - RS, estava muuuito faminta e sangrando, logo vimos que era sarna e
que não poderíamos deixá-la naquele lugar...

Ela está em uma casa de passagem de São Leopoldo - RS, quem quiser
conhecê-la pessoalmente, basta combinarmos.

Contato:

Andreia
animaisderua@sinos.net




sexta-feira, 1 de julho de 2011

Pequena para adoção! - ADOTADA


MIMOSA: doce cadelinha de 7 meses, porte pequeno, adora brincar com outros
cachorrinhos, convive bem com gatos e ama dormir no sofá! É perfeita para
crianças carinhosas com bichinhos!

Ela já está castrada, vacinada com a importada e vermifugada, prontinha p/
adoção.

Não será doada p/ dormir em casinha na rua!

Mimosa está em uma casa de passagem em São Leopoldo - RS, mas será
entregue na casa do adotante.

Contato:

Andreia
animaisderua@sinos.net

PRETA PRA ADOÇÃO

Gente,

A PRETA está há quase 6 meses num canil 2 X 2 da casa de passagem,
esperando por uma familia... Até hoje, não entendo como ninguém tenha se
apaixonado por essa lindona... ela é super querida, carinhosa e muuuito
carente.

Ela já está castrada e vacinada com a importada, prontinha p/ adoção! É de
porte médio e tem o pelinho bem macio e brilhante! Só come ração e atende
ao primeiro chamado! Muito esperta e alerta!

Preta foi encontrada num terreno com seus bebês recém nascidos e, mesmo
passando fome e frio, jamais os abandonou.

Ela está em uma casa de passagem em São Leopoldo - RS, mas será entregue
na casa do adotante.

Contato:

Andreia
animaisderua@sinos.net



terça-feira, 21 de junho de 2011

EU SOU MALA - POR VICTOR NECCHI*



Quando me sinto cansado demais, quando tenho muito o que fazer, quando fico tenso, quando o dia e a semana exigem e parece que o tempo não será suficiente para tudo, nesses momentos fraquejo e tenho vontade de chorar. Hoje foi um dia assim. Pelo menos em dois momentos quase chorei, mas me contive, porque frescura tem hora, né? Mas o fato é que esta sexta-feira, que nem diria um saudoso e sensível ex-aluno, esta sexta-feira veio de gangue pra cima de mim.
Logo cedo me irritei profundamente com a crônica do David Coimbra em ZH. Intitulada "Eu não tenho turma", ele dispara sua cólera retórica contra petistas, ecologistas, budistas meditadores, veganos, feministas e defensores dos animais, todos perfilados sob o mesmo adjetivo: malas. Seguindo a verve de cronista esperto, ele dispara contra alguns religiosos, liberais, saudosistas da ditadura, racistas, integrantes do movimento negro, antitabagistas, o pessoal da Massa Crítica e linguistas e intelectuais que discutem preconceito linguístico. David Coimbra se mostra irritado com os malas organizados que enchem o saco dele. E dispara: "Eu não tenho turma, eu não quero ter turma, com exceção das pessoas de quem gosto, que não formam uma associação, que não são ONG (malas!), nem movimento de coisa nenhuma".
Pois num dia que se iniciou me irritando com o texto do David Coimbra e que me deu vontade de chorar durante seu desenrolar em razão da loucura da vida, esse dia terminou há pouco e eu sorri porque sou um mala. Tive vontade de sorrir, sobretudo, porque tenho amigos malas que acreditam no poder que têm de transformar o mundo, por mais clichê que isso possa soar para os espertos que não gostam dos malas que se agrupam em torno de causas comuns.
É madrugada de sábado. Moro no Rio Grande do Sul, o estado mais meridional do Brasil onde o frio não é retórica. Mais do que chamariz para turistas encasacados, o frio sulino fere a carne e a dignidade de quem vive nas ruas. O povo das ruas, que muitos chamam de mendigos, desocupados, bêbados, viciados ou vagabundos, são pessoas que em algum momento da vida perderam o vínculo com a formalidade do mundo. A família, o teto, o trabalho, a capacidade produtiva, os afetos, o orgulho, as posses, tudo ficou para trás, e a rua, sedutora e perigosa, se tornou abrigo desse contigente. A rua, dizem, é de todos, e ela recebe quem se esquiva da vida pretérita ou quem teve seu futuro subtraído.
É madrugada de sábado em Porto Alegre e pela primeira vez em muitos intermináveis anos o seu Valdir terá um teto. Em Viamão, município vizinho desta Porto Alegre gelada, seu Valdir e sua cadela, a Princesa, se encontram abrigados numa casa. Deve estar meio escuro, pois a correria e a excitação causadas pela bondade impediram que os benfeitores se lembrassem de solicitar à CEEE que a eletricidade fosse restabelecida na casa humilde, mas tudo bem. O escuro não deve assustar quem sobreviveu no hiato da vida mimetizada sob a curva de um viaduto cinza.
É madrugada. Na sexta-feira que se encerrou há pouco, fiquei irritado com o David Coimbra e a exaustão me deu vontade de chorar, mas em poucos minutos deitarei sorrindo porque tenho amigos malas que formam um grupo e compartilham crenças. Entre esses malas, há aqueles que salvam animais. A Thiane, por exemplo, é muito mala, essa guria. Vocês não imaginam quantos animais ela já salvou e conduziu a uma casa onde fossem bem tratados. Dezenas de malas doam dinheiro para a Thiane, compram as rifas da Thiane, comparecem aos bazares organizados por ela com o único propósito de ajudar gatos. Cada vez que eu faço uma doação para ela, sei que a causa desta mala dá mais um passo. Confio cegamente nessa mala e seguirei contribuindo com suas loucuras. Há outros malas que conheço e que abrigam em suas casas animais enxovalhados por seres humanos. Eu mesmo sou um mala. O Rufus e seus três irmãos foram resgatados de dentro de um saco amarrado jogado num mato. A morte era certa, mas a Candice resgatou a prole e cuidou dos gatinhos até eles completarem dois meses. Um deles é o Rufus, que há mais de dois anos mia todo dia quando pressente minha chegada. Outra mala é a Cleide, que resgatou a Yolanda na beira de um esgoto na Região Metropolitana. Quando a trouxe para casa, ela tinha medo das pessoas, do vento, de espirro. Com o tempo, a vilania dos chutes e pedradas restou no passado e ela foi se chegando, se aninhando. Hoje, a linda gata plúmbea lambe minha barba antes de deitar ao meu lado e esfrega a cabeça na mão das visitas.
Mas a mala suprema da semana e de todos os dias é a Katarina, amiga exuberante que transborda afeto e indignação. Essa mala tem uma turma de malas que compartilham sentimentos. A Katarina, mala como sempre, descobriu seu Valdir e sua Princesa na rua. A força do seu olhar insubordinado detectou que a dignidade podia ser devolvida para este cidadão que vive na rua mas não é da rua. Ela descobriu que seu Valdir teria direito a benefícios sociais e foi atrás deles. Ela acenou e os amigos malas atenderam. Uns deram dinheiro, outros, móveis e roupas. Foram dias e dias de mobilização, e o resultado é que o seu Valdir se encontra, nesta madrugada gelada, abrigado sob um teto que pode chamar de seu.
Nesta madrugada gelada que sucede um dia tenso de uma semana louca que me deu vontade de chorar, vou para a cama sorrindo porque a Thiane é uma mala, a Candice é uma mala, a Cleide é uma mala. Deito sorrindo porque tenho amigos malas. Deito emocionado porque a Katarina é uma mala imensa. A bondade e o amor não são clichê, nem cafonice, muito menos retórica na vida da exuberante Katarina. E essa malice contagia.
David Coimbra, eu amo meus amigos malas. Eu me inspiro nos militantes malas. Eu respeito as ONGs malas. Eu financio malas que cuidam de bichos escorraçados. Eu defendo malas negros, gays, deficientes, travestis, ambientalistas. Eu me somo aos malas que ampararam seu Valdir e sua cadela. Eu tenho uma amiga chamada Katarina que tem o coração do tamanho de uma Kombi anos 70 e, de tão mala que é, de tão obstinada, de tão desbragadamente mala, conseguiu dar dignidade a um homem que precisava apenas de um aceno para recompor sua vida.
David Coimbra, mais do que amigos, eu tenho uma turma de malas. E isso me dá um baita orgulho.


*  Victor Necchi é coordenador do curso de jornalismo da PUCRS, e um baita mala!

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Recebi este email da Elisabete Brettin e da Daaniela Pedroso, do Vila dos peludos!

www.viladospeludos.blogspot.com

segunda-feira, 20 de junho de 2011

SCOTT

SCOTT é simplesmente um mimo, ama receber colo e dormir no sofá encostado
em almofadas bem fofas... Adora brincar com outros cães e convive muito
bem com gatos, é uma ótima companhia para crianças!

Ele está com 4 meses, já está vacinado com a importada e vermifugado. Tem
castração garantida aos 7 meses.

Está em uma casa de passagem em São Leopoldo - RS, mas será entregue na
casa do adotante.

Contato:

Andreia
animaisderua@sinos.net



 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

LULI DEVOLVIDA DUAS VEZES EM 15 DIAS

A Luli é uma cadelinha extremamente querida e amorosa, mas muito ativa...
simplesmente adora brincar com tudo, principalmente com tapetinhos, roupas
no varal e rolos de papel higiênico... tudo é motivo de festa para essa
mimosa! Por isso, precisa morar em uma casa, com pátio bem fechado, com
muros e grades altas e principalmente com pessoas que sejam pacientes para
educá-la com muito amor, pois já experimentou a dor do abandono e o
descaso dos humanos quando era bebê.

Ela está com 8 meses, já é castrada, vacinada com a importada e
desverminada! Super sadia, prontinha p/ adoção!

Está em uma casa de passagem em Novo Hamburgo - RS, mas será entregue na
casa do adotante!